terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A arte de amar. O sexo dos tempos modernos


por Celso Fernandes

 


A lgum tipo de revolução, novas descobertas, pontos estratégicos – como de onde poder se tocar com o que antes era visto como feito e proibido. Tudo leva a crer que decifrar as formas de prazeres mudaram. E como!

Um dos primeiros pontos que pode chamar a atenção volta-se para as pessoas chamadas solteironas? Existe barreiras de idade? Hoje em dia, esse número é maior que antigamente. O divórcio, a busca da identidade e a independência propiciam isso. Será ou não vantagem atingir uma certa idade e concorrer ao amor num mundo tão rápido e moderno como é o nosso?


A juventude carrega consigo muitas vantagens, tanto biológicas quanto culturais e sociais. A sedução e a plena satisfação sexual são relativamente fáceis de se conseguir. Já para a pessoa com mais idade, não é tão fácil assim. Será necessário, então, substituir o vigor físico pela inteligência e experiência, mas mantendo sempre a jovialidade do espírito.

A pessoa com mais idade não deveria, por exemplo, se vestir como se vestiriam seus filhos, muito menos como seus pais, mas viver o seu presente de forma alegre e saudável. Não adianta, no caso das mulheres, excesso de maquilagem ou roupas de ´´gatinha`` quando as suas rugas e a flacidez são perfeitamente perceptíveis. Mas não devemos esquecer de saber como o toque íntimo, por exemplo, é fundamental.

Nem os homens esconderem sua careca com peruca, pintarem os cabelos e bigodes ou apertarem a barriga em cintas elásticas. Claro, sem esquecermos das ´´mágicas`` que o mercado oferece hoje! Mas ambos devem prolongar sua vida sexual e afetiva, descobrindo novas formas que tenham o mesmo valor e sabor. As estatísticas sobre a sexualidade dos idosos têm o defeito de incluir na mesma categoria a satisfação sexual emocional com a puramente física. Um jovem pode se relacionar sexualmente vinte vezes em uma semana, e alguém com mais idade apenas uma, mas que vale por trinta. É muito relativa essa análise, mas geralmente as pessoas mais velhas desenvolvem o seu prazer utilizando os recursos mais diversos.

As pessoas que não foram felizes na juventude abdicam mais rapidamente do seu poder de sedução que outras; assim como as que viveram grande amores têm maior capacidade de luta em busca do prazer sexual. Já as mais velhas deveriam sentir-se com a idade da experiência e não com a idade da impossibilidade. Só assim estariam propiciando maior satisfação no amor.

Cada vez mais, a tendência em estabelecer relações de amor sem morar junto ou morando amigavelmente sem casar se acentua. A instituição do casamento vem perdendo peso na nossa sociedade, pois as pessoas se assustam com o contrato firmado e passam a ficar temerosas. A manutenção da liberdade é fator fundamental para o crescimento dos não-casados que vivem como se fossem casados. Muitos casais permanecem solteiros por algum tempo para experimentar a vida a dois. Só depois é que eles pensam em casamento. São comuns os casos em que depois do casamento legal a relação acaba, sem que aparentemente nada tenha mudado na rotina do casal.

A idéia de viver com alguém até que a morte os separe assusta os jovens, que cada vez mais se preocupam consigo mesmos e com o seu presente. Mesmo assim, grande faixa da sociedade mantém o ritual do casamento intacto. Não é que esteja ´´por fora``, mas é que na sua concepção de união entre homem e mulher precisa estar clara e delineada para melhor compreensão e convívio. O papel esclarece muitos pontos e pode também servir de impulso para o melhor entendimento entre o casal.


Celso Fernandes, jornalista, escritor.
Colunista de Moda, TV e Literatura. Assessoria de imprensa.
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Extraído do site www.atrevidax.com. Acesse.

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