segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O ponto "G" masculino


Muito se fala sobre o possível ponto G feminino, uma pequena área erógena de grande sensibilidade e que pode ser estimulada por meio da parede anterior da vagina. Já a discussão sobre a existência do ponto G masculino não é tão ampla assim, pelo menos fora do universo científico, talvez pelo fato de o assunto causar preconceito na maioria dos homens devido à relação com a penetração anal.

Supõe-se que o tal ponto do prazer fique na parede anterior do reto, em frente à glândula prostática. Ou seja, um lugarzinho de "difícil acesso" para muita gente. "Para localizar esta região, ao introduzir o dedo no ânus, na parede anterior (em direção ao pênis) na profundidade de 2 a 3 cm, é palpada uma elevação do tamanho de uma noz (a glândula prostática)", disse o urologista, sexólogo e terapeuta sexual Celso Marzano, diretor do Centro de Orientação e Desenvolvimento da Sexualidade (Cedes).

A penetração anal faz com que muitos homens não queiram nem pensar no tal ponto estimulante, por conta da ligação direta com práticas homossexuais e do medo de que sua masculinidade seja testada. E aí, realmente, é um passo para estragar o prazer. "Qualquer sentimento negativo bloqueia a resposta sexual e pode perder o desejo, a excitação e a ereção, e inibir o orgasmo.

Se houver qualquer inibição, o prazer também é diminuído ou totalmente interrompido", afirmou Marzano. O medo inibe até as necessárias consultas médicas para prevenção do câncer da próstata.

Manipulação

E é bom ficar claro que uma pessoa só é considerada homossexual quando sente atração por outra do mesmo sexo e não pelas regiões do corpo que permite tocar. Não fosse assim, o garanhão Charlie (Charlie Sheen), da série Two and a Half Man, não deixaria indícios de que se beneficia dos toques na região, sem o menor problema. Em um dos episódios, sua namorada chega a comentar que está com dor no dedo.

Os dedos ajudam no prazer, mas a manipulação sexual pode ser realizada também com plugs anais e acessórios como dildos (pênis artificiais), de maneira suave. Segundo o sexólogo, o resultado não é necessariamente um orgasmo diferente, assim como não há garantia de que vá atingi-lo. As sensações são individuais e difíceis de serem avaliadas e quantificadas.

"A próstata tem terminações nervosas sensíveis ao toque, o que pode resultar numa ereção. Mas isto não significa que o homem esteja psicologicamente e sexualmente excitado", disse a ginecologista e sexóloga Carolina Ambrogini. Marzano também faz questão de desmentir a ideia de que a próstata cresceria e se transformaria em um tumor por conta da massagem estimulante.

Lubrificação

Para facilitar a penetração e evitar que o atrito ocasione lesões, o uso de um lubrificante é indispensável. A dica é apostar em algum gel à base de água. A saliva é uma opção, mas geralmente insuficiente em quantidade.

Vale dizer que os cremes ou óleos à base de vegetais ou minerais (vaselina, creme hidratante, manteiga, creme de barbear) não são adequados quando há penetração do pênis no ânus, porque aquecem e fazem distender o látex da camisinha, provocando o seu rompimento, além da possibilidade de dilatar os poros do produto e permitir a passagem do HIV para a mucosa anal.

Zonas erógenas

No corpo humano, há certas zonas que são apontadas como sendo particularmente sensíveis à estimulação erótica. As mais conhecidas dos homens são mamilos, pênis e as nádegas (em menor grau). A lista das mulheres conta com seios, nádegas, vagina e, principalmente, o clitóris.

No entanto, a pele toda pode ganhar uma expressão sexual, dependendo do momento em que o toque se realiza e da pessoa que o faz. De acordo com o sexólogo, regiões aparentemente neutras, como as mãos e os pés, podem ser erotizadas a tal ponto que chegam a produzir orgasmos.

Mulher

O ponto G feminino recebeu esse nome em homenagem ao médico alemão Ernst Gräfenberg, o primeiro a estudá-lo. Fica atrás do osso púbico, perto do canal da urina, e é acessível por meio da parede anterior da vagina. Existe uma grande discussão sobre sua existência, mas, segundo especialistas, é uma área mais sensível e que vale a pena ser explorada.


Fonte: Casa da Maite
Titulo original do post: Explore o "ponto G" masculino
Fotos: capturada na internet

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Conflito armado no Brasil: J.R.Duran versus Militares




por Sylvio Carlos Galvão


A mais nova eliminada do BBB11, Natália, militar de profissão, ao ser questionada de um eventual ensaio sensual para a Playboy (implicitamente), disse "Minha profissão é muito preconceituosa e eu tenho que pensar muito antes de aceitar um convite desses".

Analista criminal fora da casa e participante autoritária aos costumes militares, a linda Natália, porque isso ela é, mostrou o que se tem de pior no raciocínio estrategista das polícias brasileiras. Ela conseguiu não conseguir jogar bem, ignorando as teorias da Vitimologia,  do Risco, a dos Jogos e mesmo da Semiótica Jurídica, nem soube se aproximar do inimigo, nem captar informações precisas sobre o andamento das coisas por lá, tampouco organizar uma zona de conforto para se manter por mais tempo na casa mais vigiada do Brasil que promete 1,5 milhão de reais para o vencedor ou vencedora. Esse tipo de incompetência entra em confronto com o que há de melhor na profissão de analista criminal, sempre tão bem preparados para suas funções, que se diga, é importante, essenciais para a resolução de conflitos e manutenção da ordem. Ou seja, Natália foi a desordem em pessoa. 

Por outro lado, as antigas questões corporativas e conservadoras de instituições como o clero e as forças armadas de um modo geral, incluindo-se aqui as forças de segurança pública, entre outras, insistem no carcomido e secular moralismo fajuto da estética como promotora de vergonha para os símbolos que representam. 

Teremos que viver mais 500 anos para que as instituições acordem para o novo, e aceitem que a beleza, a força e a sabedoria - expostas ao seus limites máximos - não destronam reis, papas e generais, pelo contrário, bem usadas, reforçam o marketing dessas instiutições...

Padres bonitos arrancam suspiros de fiéis de qualquer idade (até o secretário do papa o faz mesmo que o papa tenha ciúme disso); delegados elegantes e policiais civis educados, bem apessoados e gentis aumentam o fluxo nas delegacias conseguindo acalmar ânimos melhor do que caras feias de escrivães que nem se importam se estamos sofrendo com algo ou não; militares de bermudas em bikers no verão, antes nas praias e agora nas cidades do interior, literalmente param o trânsito em algumas esquinas ao mostrar que sob a farda há pernas masculinas e femininas lascivas para o imaginário dos cidadãos e cidadãs. E poderia citar exemplos menos evidentes como os casos de PMs que realizam taras de pessoas que perdem o chão ao ter relações íntimas com fardados. Nenhum exagero meu até aqui, pois é tudo público e notório em conversas particulares e revistas de "sacanagem".

Enfim, o que importa é saber se a "gostosa" Natália vai ou não ter permissão da chefia para engordar os bolsos da Playboy e o dela claro, sem precisar deixar o cargo que ocupa. Isto considerando que não seja vontade dela trocar sua carreira por fotos sensuais. Há de se convir que Natália não tem mais idade para as passarelas, concordam...

Desta minha indignação contra conservadorismos e corporativismos de qualquer espécie, uma vez que se sustentam na mentira (real) do que pregam, é que intitulei este artigo como um conflito armado em território nacional. E a briga é boa por não deixar vítimas fatais (a menos que somente eu depois desta publicação - risos) e porque reveremos uma história bíblica: a de Davi contra Golias.

As armas em questão serão a câmera de J.R.Duran, fotógrafo oficial da Playboy - e o homem que mais invejo no mundo - contra a superestutura das forças de segurança nacional, civis ou militares com seus escaninhos repleto de armas e munições de todo tipo. Se bem que os distintivos dos oficiais, nesse tipo de conflito, têm poder de fogo mais eficaz qu qualquer barril de pólvora.

Contudo, entre o Davi Duran e o Golias Bélico, ainda cho que o dinheiro em jogo resolverá o conflito depois de muito ti-ti-ti, em favor dos pobres mortais que colecionam beldades como Natália, mas, confesso, que sendo da vontade dela, sua carreira deveria seguir com brilhantismo por ser uma mulher num posto preponderantemente exercido por homens. 

A  minha opinião pessoal é a de que Natália permanceça com sua carreira e se recicle para usar seus conhecimentos fora dos quartéis também, porque na casa...Entretanto, sendo possível, nos brinde com sua beleza fugaz, que será relembrada num longínquo futuro no que depender da Rede Globo e das novas futuras versões do BBB.


Foto: UOL/BBB11

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Bundas & Bocas: a ficha ainda não caiu!





por Sylvio Carlos Galvão



O maior espetáculo da Terra – o Carnaval no Brasil  -  teve um duro golpe na manhã de hoje, 7 de fevereiro de 2011: um incêndio destruiu parte da Cidade do Samba, no Rio de Janeiro, local que concentra barracões das escolas de samba do Grupo Especial da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa). Três escolas – Grande Rio, União da Ilha e a tradicionalíssima Portela - tiveram quase totalmente destruídas suas alegorias para o Carnaval deste ano na Marquês de Sapucaí, avenida para onde o mundo todo se foca na efeméride momalesca.

Sobre o incidente, a mídia televisiva deu pouca importância pela manhã, o que não se pode compreender facilmente, uma vez que a TV aberta fatura todos os anos milhões de reais com as transmissões do Carnaval na avenida carioca, e também no sambódromo paulista. A meu ver, ficou evidente o recuo da mídia diante do “poder do crack” nas comunidades do Rio, e não só lá, obviamente.

Pode parecer estranho esse ponto-de-vista para quem não consegue associar idéias perturbadoras.

Vejamos. Na mesma manhã, enquanto não se falava nada sobre o incêndio, a TV Record, no programa Tudo em Dia, levou ao ar uma matéria que tratava sobre a permanência dos traficantes nos morros ocupados pela megaoperação militar, feita este ano, para sufocar o tráfico nos morros fluminenses. Uma força-tarefa, aliás, marketizada a um tal grau de relevância em favor dos governos, que acabou fechando a porta do tráfico, deixando o rabo pra fora da porta. 


A matéria da TV Record, explorou a impotência do exército, do governo, e a volta do toque de silêncio dos moradores das comunidades, impingida por membros do tráfico que permanecem lá, controlando tudo e cada passo de qualquer interessado em macular-lhe o nome. Sim, o poder paralelo não saiu dos morros nem sob ofensivas bélicas de tanques de guerra e enorme contingente de militares que botaram pra correr os transgressores da lei e da ordem durante a operação midiatizada.

A reportagem da TV Record mostrou que o tráfico escalou pessoas sem antecedentes criminais para continuarem lá com o comércio de drogas e a intimidação da população que nem quis dar entrevistas para a emissora. As pessoas foram fugazes ao ver a equipe de reportagem, ao ponto de um morador dizer que entre a presença do exército e a permanência do tráfico no morro, “tanto faz”, conforme o entrevistado. Um major do exército também foi entrevistado e disse que as forças armadas não podem muito mais do que estão fazendo. Em outras palavras, os suspeitos de hoje são cidadãos insuspeitos. E as “bocas” ficam.

No entanto, o que a reportagem não mostrou mas é uma hipótese efervescente é que, mesmo dentro das polícias presentes no morro, há gente recrutada pelo tráfico por uma razão fortíssima: rola muita grana lá. Só aguardar até que esse assunto venha à tona porque o rabo fora da porta ainda vai ser pisado acidentalmente a qualquer momento. Quem viver verá...

E dentro deste contexto que escolhi o título desta crônica, ou crítica, ou texto de opinião, como acharem melhor. As bundas são os ícones do Carnaval brasileiro; as “bocas”, fazem menção às bocas de fumo que persistem em retroalimentar o melhor negócio (ilícito) nos países emergentes.


Voltando costuradamente ao incêndio na Cidade do Samba, Paulo Machado, um dos diretores da escola de samba Grande Rio, perplexo diante das fumaça e cinza da triste manhã, disse:

 “A ficha ainda não caiu”, relatado pelo portal de notícias UOL.

Até o final do dia não se sabia (!) a causa da tragédia. A única hipótese que todos - governo e imprensa - buscavam afastar quando os noticiários começaram a pipocar timidamente pelas emissoras de TV, é que o incêndio tenha sido criminoso, o que não me torna nem um pouco leviano em afirmar que buscar outras causas é um hábito patológico das autoridades brasileiras quando o tráfico está no olho de qualquer furacão. 



Notem, nos próximos dias, quanto é mais fácil culpar um trabalhador voluntário do samba ou a infraestrutura dos barracões por essa tragédia cultural (por sorte ninguém saiu ferido), do que admitir que o fogaréu tem dono, mas sem endereço certo, uma vez que teve que sair correndo do seu reduto, que nem era ali, na Cidade do Samba. 



O Carnaval das belas bundas das belas musas e geniais enredos, se me permitem o lugar-comum, é o show que tem que continuar, a despeito de qualquer rabo que, preso ou solto, sustente a histórica insuficiência do Poder Público em lidar com a questão do crime organizado e admitir que dentro dele mesmo há participação ativa no processo. Seja através das leis carcomidas e decisões judiciais equivocadas, seja através de pessoas que deveriam combater o crime envolverem-se com ele numa relação de amor e ódio.



O que foi decretado esta manhã, para mim, é que bundas e bocas continuem alegrando o povo brasileiro. E um aviso muito claro dos poderes público ao paralelo, e vice-e-versa: crime e castigo são uma via de mão dupla.

Ao povo fica a nítida impressão de que a ficha, realmente, ainda não caiu!






Fonte: www.atrevidax.com
Fotos: Capturadas na Internet